Histórias Pantaneiras

 

O passado e o presente de Poconé

            Poconé preserva sua história em livros de histórias, em causos contados de geração a geração bem como em suas ruas, sua arquitetura: casarios e lugares importantes contam sobre seu passado e esclarecem o porquê de seu presente.

            Quando se caminha próximo ao Tanque da Rua em frente a antiga Usina de Energia, o pensamento relembra como era a Poconé de antigamente. Do Tanque da rua seguimos pela Rua Salvador Marques, até a residência da Senhora Maria Piedade - Vovó Bem, colecionadora de artefatos antigos que contam um pouco da saudosa história dos moradores de Poconé, tudo guardadinho com muito carinho em um museu particular denominado “Cantinho da Vovó Bem”.

            Vovó Bem conta que; “No início de Poconé a população precisava de água por isso pediram que o rei construísse um poço para a comunidade. Foram construídos dois: a Cacimba do Rei, próximo ao Tanque da Rua e a Cacimba da Rainha, próximo a atual residência da família de Pedro Otaviano”. Local onde Dona Piedade posou para foto ao lado de sua irmã pequenina, ainda adolescentes. Hoje o poder público não se esforça para preservar esse patrimônio.

            Segundo dona Piedade, seu esposo Luiz Afonso, hoje já falecido, ao lado do também saudoso Djalma Rocha, organizou uma mobilização com o grupo escolar “Mobral” e em praça pública, solicitaram a construção da Rodovia Transpantaneira.

            Momentos históricos como do ex-governador João Ponce, inaugurando a Usina de energia  “Electrica” em Poconé, estão preservados por Vovó Bem. O prédio da usina hoje esta em ruínas.

            Objetos, relíquias e registros históricos estão no “Cantinho da Vovó Bem”. Um museu particular tão completo que em 2010 recebeu do Ministério da Cultura a confirmação de estar incluído no cadastro nacional dos museus, onde podemos encontrá-lo no site www.museus.gov.br.

            Sendo mantido com recursos pessoais, Dona Piedade tira do próprio bolso para custear as despesas do museu, não se tem confirmação se o poder público fez o mínimo de esforço para contribuir com a preservação da história poconeana nesse museu.

            Se você não conhece vá visitar esse local encantado... E se possível contribua com o “Cantinho da Vovó