Ilustre Mestre da Gastronomia Regional e Artista Plástico Élson Luiz Figueiredo (Ocupante da Cadeira 07)

 

            Exímio pesquizador da gartista plástico e mestre da cozinha regional (bem como nacional e internacional) mesmo sendo um defensor da cultura, da arte e da gastronomia regional, Élson Luiz Figueiredo, é a figura marcante da prerpetuaçãpo da fé do povo pantaneiro tendo em vista sua presença incontestável na reorganização dos Festejos do Divino Espírito Santo em Poconé.

            Elson Figueiredo; Biólogo; Gastrônomo; Docente da Faculdade de Gastronomia da Universidade de Cuiabá; Pesquisador da Gastronomia Regional; Sócio-proprietário do Restaurante Santo de Casa.

 

            Um pouco da história do Imortal: Élson Luiz Figueiredo nasceu em Poconé e se casou com a cuiabana Aparecida Auxiliadora Ferreira Figueiredo, ele de família tradicional poconeana sempre esteve presente nas atividades culturais e religiosas do município – tanto que hoje ocupa uma das cadeiras da Academia Lítero-Cultural Pantaneira.

            O Saudoso Frei Joaquim Tebar Fernandes, missionário Espanhol, que por décadas foi pároco em Poconé, percebeu que as festas religiosas por ocasião de Pentecostes estavam ficando frias e com pouca participação da comunidade.

Em 1990 o pároco convidou Élson e sua esposa Aparecida para serem festeiros do Divino no ano seguinte, 1991. Élson não aceitou de primeira mão o convite, tentou argumentar com o padre...

            Élson Figueiredo, por ser filho da terra, era conhecedor dos gargalos que haviam deixado os festejos da forma como estavam.

            Élson Figueiredo aceitou o desafio, no entanto propôs a reativação ou nova formação da Irmandade do Divino Espírito Santo. Indicado para ser o Rei da Festa no ano seguinte (1991), ao seu lado foi indicada a Rainha Maria Carolina Silva Guimarães (esposa e Paulo Guimarães) e o Capitão do Mastro Cássio Costa Marques (esposo de Valquíria Costa Marques), juntos formavam “Os Festeiros do ano de 1991” e para a festa ser realizada foram visitados 158 familiais entre ex festeiros, devotos do Espírito Santo, formando a Irmandade e recebendo doações para a Festa.

            Ainda em 1990 a Irmandade estava formada e no ano seguinte a festa foi decorada com as fotos antigas das famílias dos devotos.

            Segundo Élson muita coisa aconteceu, nesses 25 anos e pode ser divididos em três fases importantes: A primeira a fundação e organização da Irmandade; em Segundo a entrada de novos perfis de pessoas de todos os seguimentos para a Irmandade e para assumirem o papel de Festeiros, sendo viúvas, solteiros e crianças, o que antes era apenas assumido por casais; um exemplo é de Dona “Cotinha” que mesmo viúva foi Rainha da Festa em anos anteriores; o terceiro momento é o que vem acontecendo hoje; o envolvimento dos filhos, a nova geração, que começa a assumir o papel daqueles que há vinte e cinco anos atrás atenderem a solicitação de Padre Joaquim em avivar os festejos de Pentecostes em honra ao Divino Espírito Santo”, conclui Élson Figueiredo.

            Pela sua riqueza cultural, pela importante atuação no contexto religioso e histórico, pelo exemplo de pessoa comprometida com a presente e futura geração e pela esperança que transmite em suas atividades profissionais e sociais, o artista plástico Élson Luiz Figueiredo imortaliza sua vida e história para posteridade.