Benedito Pinto de Moraes
Senhor Benedito Pinto de Moraes: Cururueiro, quando vereador foi o idealizador do projeto de lei que Criou a Academia de Letras de Poconé no ano de 1999, estando fora do quadro legislativo desde 2000 seu sonho ficou no papel, mesmo assim é reconhecido a importância do ato.
Dito Pinto é cururueiro, um dos lideres da Associação Folclórica de Cururu, Siriri e Rezas cantadas de Poconé, entusiasta das festas de santo da região pantaneira, defensor do direito do exercício “sem ônus” e ou impostos de festas e ventos culturais.
Após receber o título de Comendador em 2011, em 2012 assumiu uma cadeira da ACADEPAN.
Foi presidente da ACADEPAN no biênio de 2013/2014.
Entrou para o serviço publico em junho de 77, como motorista, a convite do então Prefeito Zezinho Santos, em 79 foi elevado a chefe de oficina, em 83 passou a ser diretor do departamento de estradas de rodagem, em janeiro de 85 passou a ser diretor do departamento de obras públicas até 89.
Curioso e o que muitos não têm conhecimento que ao ser eleito vereador em 88 e assumindo em 89 uma vaga na Câmara, também foi convidado pelo então prefeito Arlindo de Moraes para ocupar a função Supervisor de Educação (o que era permitido naquele tempo), acumulando o cargo de legislador e membro do executivo, sua função era visitar todas as escolas e fiscalizar o desempenho educacional (89 a 91).
Uma de suas ações, como vereador, de maior relevância aconteceu após a aprovação pelos deputados na câmara federal, da Constituição Federal, em 1988. Naquele período todas as câmaras municipais deveriam aprovar sua lei orgânica, ou seja, a constituição municipal, e nessa época Dito Pinto fez parte da composição da nova mesa constituinte ao qual elaborou a lei orgânica, sendo os vereadores: Dito Pinto presidente e Aroldo José vice. Poconé teria sido a primeira cidade do estado de MT que aprovou em tempo recorde sua lei, apesar de ter até cinco de agosto como prazo limite, quatro meses antes, em cinco de abril foi promulgado a lei de Poconé.
Até 91 Dito foi funcionário com carteira assinada, prestando concurso no mesmo ano; sendo aprovado na função de motorista categoria C3. Em 91 afastou da câmara e da função de supervisor de educação voltando ao seu local de origem que passou a ser denominada Departamento de Transporte e Serviços Públicos.
Foi reeleito vereador em 92, a partir de 93 até 2000, solicitou licença da prefeitura ficando exercendo apenas a função eletiva de legislador. O prejuízo de tal ação foi percebido no futuro, pois durante esse período de afastamento não foi recolhido o INSS pelo legislativo (pois não era permitido) até 98, totalizando seis anos sem contribuição prejudicando a aposentadoria final de Benedito.
Não sendo re-eleito para seu quarto mandato (por apenas 36 votos) nas eleições de 2000, reassumiu sua função na prefeitura em janeiro de 2001, conhecedor das necessidades dos amigos servidores em janeiro foi convidado e no dia 26 eleito como presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Poconé – SISMUP, para um mandato tampão substituindo o antigo presidente. Após, foi eleito em primeiro mandado de 2002 a 2005 e reeleito de 2005 a 2008.
Passou a dividir a responsabilidade de presidente do SISMUP e presidente do Hospital Geral de Poconé sendo eleito desde 2006. A partir de sua saída do SISMUP em 2008, a prefeitura concedeu que Benedito ficasse a disposição do Hospital de janeiro de 2009 a julho de 2010.
Retornando a sua função de motorista na prefeitura durante o mês de agosto entrou em seguida com pedido de férias e licença, após esse período conquistou sua merecida aposentadoria.
Com uma carreira brilhante como vereador e líder social Benedito sempre valorizou a cultura regional defendendo as manifestações religiosas em especial as festas de santo tradicionais.
Como cristão foi fundador da comunidade católica Boa Nova e fundador das comunidades eclesiais de base. No social foi militante na evangelização católica e só depois partiu para a militância política.
Hoje aposentado dedica-se as festas culturais da região e ao grupo de cururu, siriri e rezas cantadas.